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Análise de Impactos de Cruzeiros Marítimos na Ilha Grande
Temporada 2009-2010 

Realizada por Roberto M.F. Mourão

 

Mercado Mundial

O mercado mundial de cruzeiros marítimos é um segmento turístico de rápido e significante crescimento, com enorme ganho de popularidade.

O conceito atual de cruzeiros foi idealizado por Ted Ariston, fundador da Carnival Cruise Lines, nos anos 60, quando reformou o navio Mardi Grãs, com o objetivo de transformar um cruzeiro marítimo em férias com 24 horas de diversão - os navios eram chamados de “Fun Ships”.

Tamanho do Mercado Mundial

Ao final de 2010, a capacidade de mundial dos 254 navios de cruzeiros das principais companhias marítimas será cerca de 417.000 leitos.

Estima-se que a frota deverá atender em torno de 18,4 milhões de passageiros (aumento de ~ 7% sobre 2009), dos quais 70% são norte-americanos e os restantes 30% europeus.

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Faturamento

 / Distribuição das Regiões Turísticas

Estima-se um faturamento total em 2010 de US$ 26,8 bilhões.

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Notas

  • com exceção do Caribe, as demais regiões são destinos sazonais, alternando temporadas nos hemisférios norte-sul, acompanhando o verão regional.
  • o segmento dos cruzeiros marítimos representam menos de 3% do volume do turismo mundial.

 

International Council

As principais empresas de cruzeiros compõem a International Council of Cruise Lines - ICCL, que coordena a regulamentação e das políticas de desenvolvimento e busca promover o desenvolvimento dos cruzeiros de forma segura e saudável.

É a ICCL que elabora estudos econômicos sobre este segmento mostrando benefícios e impactos econômicos, atividades portuárias e geração de empregos com os cruzeiros.

Fazem parte da ICCL as companhias:

  1. Carnival Cruise Lines
  2. Celebrity Cruises
  3. Costa Cruise Lines
  4. Crystal Cruises
  5. Cunard Line Limited
  6. Disney Cruise Line
  7. Holland America Line
  8. Norwegian Cruise Line
  9. Orient Lines
  10. Princess Cruises
  11. Radisson Seven Seas Cruises
  12. Royal Caribbean International
  13. Royal Plympia Cruises
  14. Seabourn Cruises Line
  15. Windstar Cruises

 

 

 

 

 

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Polo Ecoturístico dos Lençóis Maranhenses

Relatório de Viagem Técnica
por Roberto M.F. Mourão, coordenador

 

Orientações para Veículos Off-road / 4x4

 
Uso de Veículos Fora-de-Estrada

Fonte (parcial): Sierra Club


Conforme política da organização não-governamental Sierra Club adotada em maio de 1988, que substitui política de veículo de fora-estrada adotada em 1972, modificada em maio de 1985 e março de 1986.

  • Uso de veículos fora-de-estrada em áreas protegidas / conservadas
    O Sierra Club tem como recomendação básica evitar-se "atividades e modos mecanizados de transporte", incluindo veículos não-motorizados (p.ex. mountain bike), em áreas protegidas ou sensíveis.
  • 4x4 defenderUso de veículos em outras áreas públicas e privadas
    • Devem ser fechadas trilhas e áreas em terras públicas a todos os veículos a menos que:
      • ser o uso apropriado das trilhas, fruto de conclusão de análise, revisão e processo de implementação (sinalização)
      • oficial e adequadamente sinalizada.
    • O processo de implementação de trilhas off-road deve incluir:
      • aplicação de critérios objetivos para avaliar se a qualidade ambiental pode ser mantida efetivamente com o uso de veículos 4x4, com segurança e desfrute de todos (demais) usuários
      • incluir análise e discussão que envolva grupos de interesse;
      • implementação de regulamentos para garantir mínimos e baixos impactos.
    • Nas áreas designadas para uso de veículos off-road, as trilhas devem ser periodicamente monitoradas para verificar eventuais danos ambientais. Uma vez verificados danos, a trilha ou a área devem ser fechadas a veículos até a recuperação e reparos sejam efetuados.


Contexto

Veículos fora-estrada podem causar sérios impactos no meio ambiente e criar incompatibilidade com outros usos da área (p.ex. observação de vida silvestre).

A experiência em outros países mostra que o uso de veículos fora-estrada pode resultar em um ou mais dos seguintes impactos negativos.

Qualquer veículos fora-de-estrada:

  • Danos físico no terreno, em geral visíveis por meio dos seguintes indicadores:
    • erosão, causando perda de solo e danos em margens de cursos e corpos d’água
    • compactação de solo, dificultando regeneração de flora impactada
    • degradação de trilhas.
  • 4x4 atv dunaEstresse de vida silvestre ao impactar hábitats, especialmente de espécies vulneráveis, resultando em perda de material genético
  • Impactos à vida silvestre, podendo provocar morte e até extinção de algumas espécies
  • Danos a sítios arqueológicos, científicos, históricos, entre outros, alterando características naturais, às vezes com efeitos irreversíveis, especialmente em áreas sensíveis e/ou de interesse para estudos científicos e pesquisas
  • Facilitação de pesca e caça ilegais, resultado da facilidade de acesso e de acampamentos “selvagens” (não em áreas definidas para camping)
  • Perigo para a segurança de outros usuários da área/trilha (comunidades locais, trekkers, etc) devido ao uso de altas velocidades, quando os veículos são utilizados em terrenos íngremes, curvas fechadas, superfícies escorregadias ou instáveis, ou ainda, com visibilidade limitada pela poeira;
  • Competição com outros usos de área; por exemplo recreativo e/ou educacional, agro-silvicultural.

 

Veículos Motorizados Possíveis Impactos

  1. 4x4 utvPoluição - ar e água

  2. Poluição sonora, podendo resultar em efeitos fisiológicos em pessoas e animais, ou podendo causar estresse, alterar padrões de comportamento, comprometendo outros usos sustentáveis das áreas utilizadas por veículos motorizados fora-de-estrada

  3. Produção de lixo, em virtude de mecanização, veículos em geral levam mais bagagem e mantimentos, aumentando o potencial de introduzir, produzir e deixar mais lixo

  4. Vandalismo, normalmente características dos menos esportistas e mais imaturos usuários, interessados em “radicalizar” a pratica esportiva

  5. Fogo, quando ilegalmente ou indevidamente operados, veículos podem ocasionar incêndios.


Diretrizes para Implementação

No caso de se utilizar veículos fora-de-estrada, em áreas protegidas ou não, deve-se considerar:

Todos os veículos - motorizados ou não

  1. Devem ser proibidos o uso veículos fora-de-estrada em áreas frágeis, com flora e fauna ameaçadas de extinção; áreas onde erosão ou outros danos poderão ocorrer; santuários de vida selvagem e áreas sensíveis; áreas de características naturais frágeis ou de interesse científico ou arqueológico e em áreas onde a velocidade ou barulho possam afetar outros usuários ou atividades sustentáveis.

  2. 4x4 defender areialSe não são encontradas áreas ou trilhas adequadas para uso de veículo fora-de-estrada, por razão de impactos ambientais ou interferência a outros usos permitidos, deve-se analisar alternativas de rotas na região com maior facilidade de controle.

  3. Devem ser implementados programas de sensibilização e educação de condutores de veículos fora-de-estrada com referência a segurança própria, passageiros e terceiros, impactos ambientais e sobre locais permitidos ao transito.

  4. Ao trafegar em áreas privadas, os condutores devem ter permissão dos responsáveis ou proprietários das áreas.

  5. Construtores ou responsáveis pela manutenção de estradas e trilhas devem regularmente informar danos e impactos para possibilitar a administradores o fechamento temporário para reparos.

  6. Para ser mais efetiva uma política de implementação de estradas e trilhas off-road, devem ser estabelecidos regulamentos locais e regionais para controle e ordenamento da atividade.


Veículos motorizados

  1. Condutores devem ser legalmente habilitados, ter conhecimento de todas as leis relativas ao uso de veículos fora-estrada, assim como estarem cientes de suas responsabilidades quanto a acidentes.

  2. 4x4 motoTodos veículos fora-de-estrada devem ter autorização específica para trafegar em áreas protegidas, públicas ou privadas, com pleno conhecimento de suas responsabilidades por danos ambientais.

  3. Aconselha-se a criação de um fundo para manutenção de estradas e trilhas, alimentado por permissões de uso; reparar danos ambientais causados por veículos fora-de-estrada; para pessoal e equipamento para monitoramento e fiscalização; para serviços educacionais; para criar e manter brigadas de segurança e resgate.

  4. Canos de descarga com silenciadores devem ser de uso obrigatório em todos veículos fora-de-estrada motorizados, estando estes a sujeitos a inspeção periódica, com penalidades definidas.

  5. Todos veículos motorizados fora-de-estrada devem ser equipados com dispositivos de controle de poluição do ar que satisfaçam os mesmos padrões fixados para automóveis de uso regular urbano.

 

 

Polo Ecoturístico dos Lençóis Maranhenses 
Relatório de Viagem Técnica 
outubro 1999

 

 

 

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Polo Ecoturístico dos Lençóis Maranhenses

Relatório de Viagem Técnica
por Roberto M.F. Mourão, coordenador

 

Agenda de Viagem Técnica

 

Equipe da Viagem de Inspeção

  • Fábio de Jesus - IBAMA / DIREC / DEUC
  • Flavia Castello Branco - GEPLAN / Subgerência de Turismo
  • Márcia Fernandes Coura - GQV / Gama
  • Ribamar Correa - Secretaria de Turismo de Barreirinhas
  • Roberto M.F. Mourão - EcoBrasil / consultor turismo sustentável

maranhao equipe Lagoa EsperancaEquipe técnica às margens da Lagoa da Esperança
De pé: Ribamar Correa e piloto da voadeira
Agachados: Fábio de Jesus, Roberto M.F. Mourão, Flávia Castello Branco e Marcia Coura.

 

maranhao agenda viagem

 

maranhao equipe Atins aguarda voadeira  maranhao equipe Atins equipe embarcada

maranhao equipe Carnaubal equipe embarcando balsa  maranhao equipe Lagoa Azul

 

 

Polo Ecoturístico dos Lençóis Maranhenses 
Relatório de Viagem Técnica 
outubro 1999

 

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Polo Ecoturístico dos Lençóis Maranhenses

Relatório de Viagem Técnica
por Roberto M.F. Mourão, coordenador 

 

Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses

maranhao parna lencois maranhenses mapa miniO Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses preserva um ecossistema único de dunas, mangues e restingas.

A unidade encontra-se interrompida pelo grande recorte litorâneo do ”Golfão Maranhense”. Na embocadura do Rio Piriá verifica-se a transição entre duas áreas distintas: a oeste, onde predominam as "Rias" e, a leste, as formações arenosas, formando os chamados ”Lençóis” do litoral do Maranhão.

As Rias são costas de recortes profundos, onde o mar é raso, com praias vasosas (vasoso = que tem vasa ou lodo, vasento), manguezais, dunas, restingas e pequenas falésias.

Os “Lençóis” correspondem a uma série de dunas que se prolongam desde o Golfão Maranhense até a foz do Rio Parnaíba.

A costa apresenta-se baixa, com dunas elevadas, restingas, lagoas e ilhas, raros manguezais e com amplas desembocaduras.


Geologia / Solos

maranhao parna lagoa dunasGeologicamente, a área do Parque é formada, na sua totalidade, por depósitos aluvionares recentes, constituídos por cascalhos, areias e argila inconsolidadas.

As dunas ocorrem principalmente no litoral e avançam em direção ao continente até uma distância de 50 km da costa.

Os solos são formados em sua maioria por Areias Quartzosas Marinhas e pequenas Áreas de Solos Indiscriminados de Mangues.

As Areias Quartzosas Marinhas são solos profundos a muito profundos, com baixo teor de argila, estrutura de grãos simples e baixa fertilidade natural. Compreendem não somente as dunas fixas como também as dunas móveis sem desenvolvimento de horizontes, cuja origem se deve aos efeitos abrasivos dos ventos.

Os Solos Indiscriminados de Mangues são provenientes principalmente da deposição dos detritos dos mangues e da atividade biológica provocada por caranguejos.

São solos muito mal drenados, devido ao fenômeno das marés a que estão sujeitos, alto conteúdo de sais e baixa fertilidade natural. Sobre as Areias Quartzosas Marinhas, são encontradas as coberturas vegetais descritas como Formações Litorâneas de Restinga e de Dunas.

Mangue vermelho (Rhizophora mangle) às margens do Rio Preguiças © Roberto M.F. Mourão, 1999 Flora


Vegetação

maranhao parna preguicas dunasA vegetação encontrada sobre os Solos Indiscriminados de Mangues é conhecida pelo nome de Mangue.

Os manguezais, localizados na ponta noroeste do Parque, são encontrados em solos de vasa, recentes e de pequena inclinação.

Sua composição florística é formada pelo Mangue Vermelho (Rhizophora mangle), que pode alcançar até 12 metros de altura, e portador de raízes escoras, o Mangue-branco (Laguncularia racemosa) e o Mangue-siriúba (Avicenia tomentosa, Avicenia nitida).

A vegetação de praias e dunas sofre o efeito contínuo dos ventos marinhos e da areia. A ação combinada de vento, areia e água do mar dá àvegetação um aspecto característico.

preguicas out1999 flora manguezal raizesEntre as espécies mais comuns, citam-se o Capim-da-areia (Panicum racemosum) que vive próximo a área lavada pelas ondas, Alecrim-da-praia (Remirea maritima), Carrapicho-da-praia ou Espinho-de-roseta (Acicarpha spathulata), Pimenteira (Cordia curassavica), entre outras.

Nas restingas ocorrem espécies que não estão diretamente sujeitas às ações das vagas, porém estão correlacionadas com a proximidade do oceano, seja pela influência do ar marinho ou pelos solos essencialmente arenosos.

Para esta formação, as seguintes espécies são ocorrentes: Cipó-de-leite (Oxypetalum sp), Orquidea-da-restinga (Epidendrum ellipticum), Erva-de- cascavel (Crotallaria striata), Sumaré-da-areia (Cyrtopodium sp), Araticum (Annona coriacea), Janaúba (Plumieria sp), Cebola-da-restinga (Clusia lanceolata), Mangabeira (Hancornia speciosa), entre outras.


Fauna


Nos períodos de postura de ovos, podem ser observadas nas praias do Parque algumas espécies de tartarugas-marinhas, como a tartaruga-verde (Chelonia mydas), a Tartaruga-comum (Lepiduchelys olivacea), a Tartaruga-de-pente (Eritmochelys imbricata) e a maranhao parna fauna veado mateiro mazana americanaTartaruga-de-couro (Dermochelys couriacea).

As aves, principalmente as migratórias, utilizam a região como ponto de apoio em suas viagens. Destaca-se o Trinca-reis-boreal (Sterna hirundo), que é observado no Brasil no período não reprodutivo e pode-se considerar um visitante regular, e o Maçarico-rasteirinho (Calidris pusilla), que é uma espécie de pequeno porte e procedente do ártico.

Numerosos indivíduos de Marreca-de-asa-azuis (Anas dicors), visitantes setentrional e oriundos dos Estados maranhao parna fauna cabure Glaucidium brasilianum fase ferrugineaUnidos da América, podem ser observados na área do Parque pelos meses de fevereiro a abril. No mangue, ocorrem muitas espécies de peixes, crustáceos e moluscos, além das Jacaretingas (Caiman crocadilus), que se alimentam de peixes.

maranhao parna fauna paca agouti pacaQuanto a mamíferos, espécies como o veado-mateiro (Mazama americana) e a Paca (Agouti paca), também podem ser encontradas dentro dos limites e no entorno do Parque Nacional.


Visitação

A visitação é permitida com autorização concedida pelo Departamento de Unidades de Conservação do IBAMA, em Brasília. O Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses não conta com infraestrutura para acomodação e locomoção dos visitantes.
 

Lagoas e Dunas

As lagoas na realidade são afloramentos do enorme lençol freático que fica exposto no cavado das dunas.

maranhao dunas detalheOs Lençóis Maranhenses são o maior campo de dunas da América do Sul, com uma área de 1.500 quilômetros quadrados.

Ali há  rios, dunas fixadas pela vegetação da restinga, manguezais e lagoas permanentes. Mas dois terços do parque são mesmo cobertos por dunas de areia livre, que num dia de vento forte podem se deslocar até 10 centímetros.

Ao longo dos 50 quilômetros de linha costeira do parque há uma praia plana com largura entre 600 metros e 2 quilômetros, além da qual aparecem dunas com 10 metros a 20 metros de altura, ligadas umas às outras, formando longas cadeias sinuosas com até 75 quilômetros de extensão, que adentram mais de 20 quilômetros em direção ao interior. A aparência de lençóis amarrotados dessas cadeias deu origem ao nome do parque.

maranha lagoa azul landrover mergulha lagoaDiferentemente de outros desertos, os Lençóis recebem relativamente muita água: até 2 mil milímetros de precipitação anual. Mais de 90% dessa chuva, porém, cai concentrada entre janeiro e julho, quando é absorvida rapidamente pela areia, elevando o lençol freático acima do chão e enchendo as lagoas temporárias entre as cadeias de dunas, que quase não se mexem nessa época do ano devido à umidade e à falta de vento.

Chegando a mais ou menos um metro de profundidade na estação chuvosa, as lagoas secam ao longo do segundo semestre, quando os ventos predominam, soprando sempre do leste, alcançando a velocidade de 70 quilômetros por hora.

A dinâmica de um campo de dunas litorâneas sob o efeito da água das chuvas, um grupo de físicos descobriu que os Lençóis Maranhenses parecem existir por conta de uma simples coincidência entre o ritmo anual de subida e descida do nível de seu lençol freático e a intensidade com que o vento vindo do mar faz as dunas crescerem e se movimentarem.

maranhao parna dunas formacao

  1. Os maiores rios desse trecho da costa maranhense, como o Preguiças e o Parnaíba, desaguam no Oceano Atlântico carregam muita areia, resultado da erosão das águas sobre seus leitos profundos.
  2. A corrente equatorial marítima, que flui so sentido leste-oeste, deposita depois os grãos de areia na longa praia dos Lençóis.
  3. O incessante vento Nordeste entra então em ação, levando a areia de volta ao interior do continente. Ele sopra com mais força entre outubro e novembro e desenha dunas imensas, que chegam a ter 30 metros de altura. A maior parte das dunas é de um tipo conhecido como ‘barcana’ - elas têm sua parte convexa, a ‘barriga’, voltada para direção do vento.

Ilustração: revista Terra, setembro 1988.

 

  

Polo Ecoturístico dos Lençóis Maranhenses 
Relatório de Viagem Técnica 
outubro 1999