CCT TJ mapa regional praias

Capacidade de Carga Turística Trindade-Juatinga (CCT-TJ)

Número Balizador da Visitação das Praias de Trindade-Juatinga (agosto 2017)

 

Roteiro Metodológico para Manejo da Visitação (ICMBio)

A capacidade de suporte de um espaço turístico (trilha, praia, mirante, cachoeira) pode ser definida por meio do Roteiro Metodológico para Manejo da Visitação, com Enfoque na Experiência do Visitante e na Proteção dos Recursos Naturais e Culturais, publicado pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), de 2011.

CCT TJ praias referencias priorizacao criterios

CCT TJ praias priorizacao para manejo visitacao

 

Dimensões das praias disponíveis para lazer na Região Trindade-Juatinga

CCT TJ praias dimensoes para lazer

 

Cálculo dos Números Balizadores da Visitação das Praias da Região Trindade-Juatinga 

Numa primeira modelagem para cálculo dos NBVs, em agosto de 2017, foram adotados as Necessidade por Pessoa (N) variáveis por pessoa para as praias em análise, conforme a tabela abaixo, com valores N adotados variando de 30 a 80 m² por pessoa. 

Por ser a determinação da capacidade de suporte turístico um processo iterativo, nessa proposta de planejamento e implementação, se faz necessário o monitoramento dos impactos da visitação com ajustes periódicos. 

Para 'aferir' essa decisão, calculou-se os NBVs das praias, que teve como resultados:

CCT TJ capacidade maxima praias

CCT TJ nbv numero balizador visitacao


Conforme os cálculos realizados, a Região Trindade-Juatinga possui uma capacidade máxima de visitantes em suas praias de 14.500 pessoas, concomitantemente, caso as capacidades de manejo das praias sejam atendidas (pessoal + equipamentos).  

Nota: em áreas abertas, tais como praias, lagos, piscinas, áreas de convivência no entorno de lagos, cacheiras e piscinas, o espaço normalmente requerido por pessoa é de 4 m², conforme orienta o Roteiro Metodológico para Manejo de Impactos da Visitação do ICMBio (2011), baseado no método de Miguel Cifuentes (1999). A nosso ver, o espaço de 4 m² não é apropriado para as praias regionais tidas como "paraisos naturais", podendo servir para praias de alta concentração no verão, tais como, Copacabana, Ipanema, Leblon, no Rio de Janeiro.


Projeto Turis
(fevereiro 1973)

O Projeto Turis, (Plano de Aproveitamento Turístico), elaborado pela empresa francesa Scet International para a Embratur,  em fevereiro de 1973, se pretendia equacionar o desenvolvimento turístico do litoral Rio-Santos, propondo um plano diretor da região, tendo como base destinos turísticos franceses (Côte d'Azur, Languedoc- Roussillón e Côte d'Aquitane), visando uma ocupação que maximizasse a rentabilidade.

Apesar da preocupação dos consultores da Scet Internacional (Société Centrale Pour L ́Equipement du Territoire) com impactos ambientais, o uso massivo do litoral era meta prioritária do governo federal brasileiro, focado no projeto 'Prá Frente Brasil'. A proposta foi um total fracasso pois na medida que o projeto avançava com a pavimentação da Rodovia Rio-Santos, os espaços turísticos foram desaparecendo por aterramento de mangues eocupação irregular das praias.

Os níveis de necessidade de concentração média e extensiva do Projeto TURIS.

CCT TJ projeto turis 1973

 

  

Proposta de Ordenamento Turístico da Região Trindade-Juatinga  

Observação
As praias da Juatinga - Condomínio Laranjeiras, Sono, Antigos, Antiguinhos e Ponta Negra ainda não tem seus Números Balizadores da Visitação (NBVs) definidos. 


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