CATEGORIA PROJETOS
ATENÇÃO !
ALGUNS PROJETOS REALIZADOS PELO INSTITUTO ECOBRASIL NÃO ESTÃO DIVULGADOS POR CLÁUSULA CONTRATUAL DE SIGILO.
PARQUE DO MANGUE, Paraty (2017)
Promoção | Condomínio Pedra Grande do Itu |
Parceiros | Instituto EcoBrasil |
EcoBrasil | Roberto M.F. Mourão, coordenador |
TRILHAS E MIRANTES DO FORTE DEFENSOR PERPÉTUO DE PARATY, Paraty (2014-2015)
Promoção | Fundação Roberto Marinho (FRM) |
Parceiros | Instituto Brasileiro de Museus (IBRAM) |
Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) | |
Apoio | Forte Defensor Perpétuo, Paraty |
EcoBrasil | Roberto M.F. Mourão, coordenador |
ANÁLISE DE IMPACTOS DE CRUZEIROS DE MARÍTIMOS, Ilha Grande, Angra dos Reis (2009-2010)
Promoção | Instituto EcoBrasil |
Parceria | Comitê de Defesa da Ilha Grande (Codig) |
Analista | Roberto M.F Mourão, consultor |
CENTRE POUR FORMACION EN HOTELLERIE ET ECOTOURISME, Côte des Arcadins, Haiti (2011-2014)
Promoção | Viva Rio, Brasil |
Parceria | BuildAid, Noruega |
Ouanga Bay Beach Hotel, Haiti | |
Conseil Régional Côte des Arcadins, Haiti | |
Ministère du Tourisme et des Industries Créatives du Haïti, Haiti | |
Mission des Nations Unies pour la Stabilisation en Haïti (Minustah, ONU) | |
Projeto | Instituto EcoBrasil, Brasil |
Coordenador | Roberto M.F Mourão, consultor |
- AVALIAÇÃO DO ROTEIRO DO SURFE NA POROROCA, RIO ARAGUARI (Amapá, 2005)
Promoção | Sebrae Nacional |
Parceria | Sebrae Amapá |
Execução | Instituto EcoBrasil |
Ariane Janér, consultora | |
Roberto M.F Mourão, consultor |
EXCELÊNCIA EM TURISMO: Aprendendo com as Melhores Experiências Internacionais (2004-2005)
Promoção | Empresa Brasileira de Turismo (Embratur) |
Parceria | Sebrae Nacional |
Idealização | Instituto EcoBrasil |
Roberto M.F Mourão, consultor |
PROGRAMA DE MELHORES PRÁTICAS PARA O ECOTURISMO (Programa MPE) (2000-2003)
Promoção | Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (FUNBIO) (organização promotora) |
Parceiros | Banco da Amazônia (BASA) |
Empresa Brasileira de Turismo (Embratur) | |
Financiadora Nacional de Estudos e Projetos (FINEP) | |
Ministério do Meio Ambiente (MMA) | |
Apoio | Reserva Natural da Vale do Rio Doce, Linhares, ES |
Varig Linhas Aéreas | |
Wöllner Comércio de Confecções | |
EcoBrasil | Roberto M.F. Mourão, coordenador |
Ariane Janér, consultora | |
Marcos Martins Borges, coordenador |
PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO DE ECOTURISMO EM RESERVAS EXTRATIVISTAS (Resex) (1998)
Em parceria com o Grupo Nativa, Goiania, GO
Promoção |
Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) |
Centro Nacional para o Desenvolvimento das Populações Tradicionais (CNPT) | |
Apoio | Ministério do Meio Ambiente (MMA) |
Programa Piloto para a Proteção das Florestas Tropicais do Brasil (PPG-7) | |
Secretaria de Coordenação da Amazônia (SCA-MMA) | |
Sebrae Amapá | |
EcoBrasil | Marcos Martins Borges, coordenador |
Roberto M.F Mourão, consultor |
PROGRAMA-PILOTO DE ECOTURISMO EM TERRAS INDÍGENAS (1997)
RIO-92 CATÁLOGO DE TURISMO ESPECIALIZADO ABAV-EMBRATUR-EXPEDITOURS (1992)
Promoção | Associação Brasileira de Agências de Turismo (Abav) |
Instituto Brasileiro do Turismo (Embratur) | |
Apoio | Editora Ediouro, Rio |
Execução | Expeditours, The Natural Way to Discover Brazil |
Roberto M.F. Mourão, coordenador, EcoBrasil |
DIRETRIZES DA POLÍTICA NACIONAL DE ECOTURISMO (1994)
Promoção | Ministério do Meio Ambiente (MMA) |
- Secretaria da Amazônia Legal | |
- Ministério da Indústria, Comércio e Turismo (MICT) | |
Parceria | Empresa Brasileira de Turismo (Embratur) |
RIO-92 Catálogo de Turismo Especializado - Diploma Ação Verde
- Detalhes
- Categoria Pai: SEÇÃO GERAL
RIO-92 Catálogo de Turismo Expecializado Abav-Embratur-EcoBrasil
- RIO-92 Catálogo de Turismo Expecializado Abav-Embratur-EcoBrasil
- RIO-92 Catálogo de Turismo Expecializado - Diploma Ação Verde
- RIO-92 Catálogo de Turismo Expecializado - Clipping
RIO-92 Catálogo de Turismo Especializado
- Detalhes
- Categoria Pai: SEÇÃO GERAL
Em agosto de 1991, o Instituto Brasileiro do Turismo (Embratur) e a Associação Brasileira de Agentes de Viagem (Abav), antevendo o interesse dos participantes da Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento - Rio-92, a se realizar no Rio de Janeiro, em junho de 1992, encomendou à operadora especializada Expeditours, a elaboração de um catálogo de viagens 'ecológicas' no Brasil.
Desde 1985, a Embratur e o Ibama já vinham discutindo com empresários brasileiros o 'turismo ecológico' no Brasil, culminando com a elaboração das Diretrizes para a Política Nacional do Ecoturismo, marco legal da implementação oficial do ecoturismo em 1994, em Goiás Velho, GO.
Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento - Rio-92
Linha do Tempo / Timeline
Da Fundação do Clube de Roma à Rio 92 (Eco 92)
Também conhecida como Cúpula da Terra, a Rio-92 reuniu mais de 100 chefes de Estado para debater formas de desenvolvimento sustentável, um conceito relativamente novo à época. O primeiro uso do termo é de 1987, no Relatório Brundtland, feito pela ONU. Esse documento norteou as discussões sobre um modelo de crescimento econômico menos consumista e mais preocupado com questões ambientais. As bases para a conferência de 1992 já eram discutidas desde 1972, quando a ONU organizou uma conferência em Estocolmo, na Suécia.
A Rio-92 teve tanta visibilidade e adesão de países que a reunião seguinte, em Joanesburgo, na África do Sul, foi apelidada de Rio+10. Entre 13 e 22 de junho deste ano, a Cidade Maravilhosa sediou a Rio+20. O objetivo do encontro foi verificar se houve avanços em relação às cúpulas anteriores e o que ainda precisa ser feito para que os países sejam, de fato, sustentáveis.
Clube de Roma
O Clube de Roma é um grupo de pessoas ilustres que se reúnem para debater um vasto conjunto de assuntos relacionados a política, economia internacional e , sobretudo, ao meio ambiente e o desenvolvimento sustentável. Seus membros são personalidades oriundas de diferentes comunidades: científica, acadêmica, política, empresarial, financeira, religiosa, cultural). Foi fundado em 1966 pelo industrial italiano Aurelio Peccei e pelo cientista escocês Alexander King. Tornou-se muito conhecido a partir de 1972, ano da publicação do relatório intitulado Os Limites do Crescimento, elaborado por uma equipe do Massachussets Institute of Tecnology (MIT), contratada pelo Clube de Roma e chefiada por Dana Meadows.
O relatório, que ficaria conhecido como Relatório do Clube de Roma ou Relatório Meadows, tratava de problemas cruciais para o futuro desenvolvimento da humanidade tais como energia, poluição , saneamento, saúde, ambiente, tecnologia e crescimento populacional, foi publicado e vendeu mais de 30 milhões de cópias em 30 idiomas.[2] tornando-se o livro sobre ambiente mais vendido da história.
Utilizando modelos matemáticos, o MIT chegou à conclusão de que o Planeta Terra não suportaria o crescimento populacional devido à pressão gerada sobre os recursos naturais e energéticos e ao aumento da poluição, mesmo tendo em conta o avanço tecnológico.
O Relatório Brundtland é o documento intitulado Nosso Futuro Comum (Our Common Future), publicado em 1987. Neste documento o desenvolvimento sustentável é concebido como: "o desenvolvimento que satisfaz as necessidades presentes, sem comprometer a capacidade das gerações futuras de suprir suas próprias necessidades".
O Relatório, elaborado pela Comissão Mundial sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento, faz parte de uma série de iniciativas, anteriores à Agenda 21, as quais reafirmam uma visão crítica do modelo de desenvolvimento adotado pelos países industrializados e reproduzido pelas nações em desenvolvimento, e que ressaltam os riscos do uso excessivo dos recursos naturais sem considerar a capacidade de suporte dos ecossistemas. O relatório aponta para a incompatibilidade entre desenvolvimento sustentável e os padrões de produção e consumo vigentes.
A Conferência de Estocolmo sobre o Ambiente Humano das Nações Unidas foi a primeira Cimeira da Terra, e onde ocorreu pela primeira vez a nível mundial preocupação com as questões ambientais globais.
Lado B
Quando da execução do trabalho, a equipe Expeditours propos que o catálogo fosse impresso em papel reciclado, novidade e raro na época, mas uma proposta coerente com o evento e uma idéia 'avançada' para aquele momento.
A Abav e a Embratur deram contra e, de posse do conteúdo, mandaram imprimir o catálogo oficial na forma convencional: papel couchê, matte, gramatura 90g. (que possui uma camada de revestimento de carbonato de cálcio, caulim, látex e outros aditivos, que conferem à sua superfície um alto nível de brancura e lisura - ou seja, 'mais química' e maior custo).
Também se recusaram a 'enxergar' o Brasil pela ótica ambiental: por seus Biomas e Ecossistemas, continuando a utilizar a visão 'clássica' do turismo: portões de entrada Regiões (Sul, Nordeste, Norte...) e Estados.
Mas essa decisão oficial não desistimulou a equipe Expeditours que buscou alternativas para financiar um catálogo 'genérico' e coerente. Por sorte, foi lhes apresentado Jorge Carneiro, diretor da Editora Ediouro, que topou o desafio e, generosamente, com visão de futuro, forneceu gratuitamente o papel reciclado (na realidade aparas de papel), indicando o gerente de produção Giro Takarashi para coordenar os trabalhos de produção dos catálogos 'ecologicamente corretos'.
Para revisar o texto em inglês, considerado como 'estranho' pela equipe internacional da Varig Linhas Aéreas, transportadora oficial do evento, a Expeditours conseguiu apoio de Gerard Bourgeseau, gerente do Departamento de Eventos, que colaborou com a revisão dos textos por seu departamento.
Posteriormente, essa relação frutificou num projeto de produção de um catálogo internacional de promoção do Brasil 'ecológico', via escritórios Varig internacionais, apoiado por uma série de videos produzidos pela Raiz-Savaget, produtora do programa Globo Ecologia, da Rede Globo.
O 'surreal' dessa história é que, por Expeditours ter utilizado papel reciclado e, principalmente, pela iniciativa de criar uma nova visão turística do Brasil por seus aspectos ambientais, uma vez que o catálogo 'genérico' utilizou, pioneiramente, Biomas e Ecossistemas para catalogar os tours, enquanto Abav e Embratur continuaram utilizar as referências clássicas do 'Brasil político', recebeu o selo Diploma Ação Verde, promovido pela Sociedade para o Incentivo ao Gerenciamento Ambiental (SIGA), durante o I Congresso da Internacional Network Environment Management (INEM).
RIO-92 Catálogo de Turismo Expecializado Abav-Embratur-EcoBrasil
- RIO-92 Catálogo de Turismo Expecializado
- RIO-92 Catálogo de Turismo Expecializado - Diploma Ação Verde
- RIO-92 Catálogo de Turismo Expecializado - Clipping
Os Catálogos de Viagens da Rio 92
Capas dos catálogos Expeditours (primeiro plano) e da Embratur (catálogo oficial da Conferência)
Páginas internas do Catálogo Expeditours ('genérico').
Produzido com apoio do American Express, Varig (Gerard Bourgeseau) e Editora Ediouro (Jorge Carneiro).
Página interna Catálogo Expeditours ('genérico'), detalhe.
Forte do Morro - Exemplos de Interpretação de Trilhas
- Detalhes
- Categoria Pai: SEÇÃO GERAL
Projeto Trilhas e Mirante do Morro do Forte
Exemplo de Interpretação de Trilha
Trilha da Barra, RPPN Fazenda da Barra, Bonito, MS
Este excelente exemplo mostra a interpretação ambiental da Trilha da Barra, presente no interior da RPPN Fazenda da Barra, que possui 88 ha e está localizada no Município de Bonito, MS. A trilha possui 1,26 km na mata ciliar de um total de 3,5 km, realizados de bote no Rio Formoso, até a sua foz com o Rio Miranda.
A Trilha da Barra recebe esse nome devido a seu maior atrativo ser a barra do Rio Formoso com o Rio Miranda. Devido ao seu percurso ser realizado, em grande parte, na mata ciliar e em parte do próprio Rio Formoso, um importante atrativo turístico do município de Bonito, e pela sua relevância para a conservação, o tema escolhido para a interpretação foi ‘Mata ciliar e a proteção dos recursos hídricos”.
O método utilizado para a escolha dos pontos de interpretação foi o Indicadores de Atratividade de Pontos Interpretativos – IAPI.
Seguindo este método foi realizado:
- Levantamento dos pontos potenciais para a interpretação;
- Seleção de indicadores;
- Elaboração de ficha de campo; aplicação da ficha; e
- Seleção final dos pontos.
Os indicadores usados para escolha dos pontos de interpretação, em ordem de importância, foram:
- paisagens conspícuas relacionadas a água (meandro abandonado, foz do Rio Formoso);
- presença de água; “decks”, mirantes ou passarelas construídas;
- visualização de fauna aquática e avifauna;
- visualização do fenômeno da piracema;
- observação em primeiro e segundo plano de paisagens características das tipologias vegetacionais existentes (mata ciliar e cerradão);
- árvores representativas da região.
Após a aplicação do método, foram selecionados 12 pontos onde estarão posicionadas as placas de interpretação. Além disso também foram escolhidas 11 árvores, comuns na região, as quais receberão placas de caracterização e identificação.
Exemplo de Tabela Interpretativa
Pin | Título | Texto da Interpretação |
Informação | ||
01 | Trilha da Barra | A Trilha da Barra possui 4.800 m de extensão, com 1.265 m de caminhada leve ao longo da mata e aproximadamente 3.500 m percorridos de bote no Rio Formoso, com parada para banho. O tempo aproximado é de 30 minutos e do passeio total 01:40 h. |
Croqui da trilha contendo informações gerais (p.ex. trajeto, infraestruturas, etc.) | ||
02 | Você está estrando na Mata Ciliar | Mata Ciliar é a denominação da mata que se encontra ao longo dos cursos d’água (rios, córregos, lagos e lagoas). É caracterizada por ser bastante úmida, com abundante presença de samambaias e musgos. Apresenta, de modo geral, vegetação mais densa que a do cerrado ou de outras florestas da região da Serra da Bodoquena. Possui mais vegetação arbustiva, geralmente com folhas maiores, quando comparado com os arbustos do cerrado. As folhas maiores auxiliam na captação da luz solar, que é menos intensa devido a maior densidade da floresta |
Breve conceito de mata ciliar e algumas características. | ||
03 | O Rio Formoso é um dos mais importantes do município. | O Rio Formoso nasce nas bordas da Serra da Bodoquena, e percorre cerca de 100 km de extensão sobre as rochas calcárias da região. Esses calcários são muito puros e, portanto, mantém as águas cristalinas por não apresentarem sedimentos, como argilas, que as turvem. Na Fazenda da Barra ele encontra o Rio Miranda, no local denominado de Foz ou Barra do Formoso. |
Breve descrição e características do Rio Formoso. | ||
04 | Observatório de Aves | As aves utilizam a mata ciliar para alimentar-se de frutos, insetos e algumas até de peixes em rios ou outras áreas alagadas. As espécies mais frequentemente observadas nesta região são... |
Ilustrações e nomes de aves mais facilmente visualizadas na mata ciliar. | ||
05 | A fauna de peixes do Rio Formoso é muito diversificada | Devido às águas do Rio Formoso serem límpidas é possível observar várias espécies de peixes como ... |
Ilustrações e nomes dos principais peixes visualizados no Rio Formoso. | ||
06 | A Fauna da Mata Ciliar é rica | Muitos animais terrestres vivem ou frequentam a mata ciliar, pois é um local rico em alimento e com água em abundância. Nesta área é possível observar alguns deles ou seus vestígios, tais como ... |
Ilustrações e nomes de mamíferos e répteis mais comuns na área e suas pegadas. | ||
07 | A Natureza é Dinâmica | Este local conhecido como Lagoa na verdade é um meandro ou trecho abandonado do Rio Formoso, pois o mesmo mudou seu curso a centenas ou milhares de anos atrás. Rios que correm em terrenos planos, desenvolvem um intenso ziguezague e são denominados de meandrantes, e em épocas de grandes enchentes o rio pode cortar suas curvas ou meandros. É um local muito utilizado pela fauna para alimentação, principalmente na época de seca. |
Origem e características da lagoa | ||
8 | Área de transição Mata Ciliar x Cerradão | A predominância de palmeiras bacuri nesta área indica que a mata ciliar está em processo de regeneração. Com o distanciamento do rio, as características da vegetação mudam, ela se torna mais seca e começam a aparecer árvores típicas de cerradão como o castelo e a aroeira. Por apresentar menos arbustos, com folhas mais estreitas, é possível observar mais longe dentro da mata. |
Características da transição entre as fitofisionomias Mata Ciliar e Cerradão. | ||
09 | A Mata Ciliar protege nossos rios | A mata ciliar é importante, pois protege o rio contra erosão ou desbarrancamento, através do apoio das raízes das suas árvores, evitando assim perda do solo e assoreamento dos rios e lagos. Também evita que solo ou poluentes corram para o rio, servindo como um filtro e mantendo as águas limpas; regulam o fluxo da água mantendo a umidade e os olhos d’água; além de servir como refúgio e corredor de passagem para a fauna. |
Importância da Mata Ciliar. | ||
10 | Encontro das Águas | Neste ponto pode ser observado o encontro das águas claras do Rio Formoso com as águas escuras do Rio Miranda. As águas do Rio Miranda são mais escuras devido a maior quantidade de argila nas rochas e no solo por onde ele passa. Porém, atualmente, a ausência de mata ciliar em muitos trechos, permite que o solo seja carregado para dentro do rio pelas águas das chuvas, tornando-o ainda mais escuro. Se o Rio Formoso não fosse protegido pela mata ciliar, talvez suas águas fossem escuras como as do Rio Miranda ou talvez, devido à perda das suas nascentes e ao assoreamento, suas águas fossem menos abundantes e não chegassem até a barra, proporcionando o encontro das águas. |
Contraste entre as águas dos rios Miranda e Formoso; finalização da interpretação. |
Exemplos de Placas Informativas
Placas de Advertência de Trilhas do Mt. Joyce Escape Recreation Park
Trilhas Multi-uso (caminhadas, cavalgadas, ciclismo)
Trilha Mountain Bike (ciclismo)
Projeto Trilhas e Mirantes do Forte do Morro / Links
- Projeto Trilhas e Mirantes do Forte do Morro
- Projeto Forte do Morro - Cartografia
- Projeto Forte do Morro - Imagens Panorâmicas Google
- Projeto Forte do Morro - Projeto Mirantes
- Forte do Morro - Projeto das Trilhas / Termos de Referência
- Forte do Morro - Recursos Interpretativos de Trilhas
- Forte do Morro - Exemplos de Interpretação de Trilhas
- Forte do Morro - Interpretação das Trilhas
- Forte do Morro - Inventário Ambiental, Introdução
- Forte do Morro - Inventário Fauna e Flora
- Projeto Forte do Morro - Jardim dos Beija-flores (Colibris)
Forte do Morro - Recursos Interpretativos de Trilhas
- Detalhes
- Categoria Pai: SEÇÃO GERAL
Projeto Trilhas e Mirante do Morro do Forte
Recursos Interpretativos de Trilhas
Quanto aos recursos utilizados para a interpretação ambiental da trilha, elas deverão atender a duas formas de interpretação:
- Guiadas (monitoradas)
- Autoguiadas.
Trilhas Guiadas
Na opção de interpretação de Trilhas Guiadas a ser desenvolvida, visitantes liderados por guia naturalista (biólogo, ecólogo, ornitólogo...) ou arqueólogo e/ou antropólogo, acadêmico ou monitor capacitado, com apoio ou não mateiro, serão conduzidos de forma que os participantes tenham oportunidade de observar, apreciar, sentir, questionar e vivenciar a paisagem local, com base nos temas previamente desenvolvidos.
Os temas (flora, fauna, avifauna, arqueologia, história...) deverão variar com os interesses, faixa etária e grau de instrução dos visitantes (crianças, jovens e adultos).
Trilhas Autoguiadas
Na opção Trilhas Autoguiadas as trilhas não exigirão a presença de um guia condutor, professor e/ou monitor capacitado e/ou mateiro.
A interpretação deverá ser feita com o auxílio de placas, painéis ou guias informativos, os visitantes realizam pontos de paradas com o objetivo de explorar os destaques dos temas, com apoio de folheto explicativo.
Autoguiadas tem como principal função facilitar a caminhada e permitir o contato dos visitantes com o meio ambiente sem a presença do guia. Assim, recursos visuais e gráficos indicam a direção a seguir, os elementos a serem destacados (árvores nativas, plantas medicinais, ninhos de pássaros etc.) e os temas desenvolvidos (mata ciliar, recursos hídricos, etc.). Os percursos deverão contar com placas numeradas e/ou por meios escritos ou visuais dispostos ao longo das trilhas. As trilhas interpretativas
Características Desejáveis para a Interpretação das Trilhas
Espera-se que a apresentação da interpretação seja feita “de forma interessante e motivadora, envolvendo os participantes, estimulando a observação, a ação e a reflexão”.
A interpretação deverá possuir características que devem ser seguidas:
- Temática: a interpretação deverá ter uma mensagem central a ser comunicada aos usuários;
- Focada: caracterizada por ser de fácil entendimento, buscando evitar a dispersão, com ideias encadeadas de maneira lógica com princípio, meio e fim, de maneira que o visitante consiga perceber, facilmente, o que é principal e o que é secundário na atividade interpretativa;
- Organizada: ter uma estrutura coerente, sendo assim acompanhada com facilidade, não exigindo muito esforço dos visitantes;
- Significativa: que relacione o conteúdo da interpretação com algo que já conhecemos ou vivenciamos;
- Prazerosa: deverá ser interessante, cativante, divertida, participativa, prendendo a atenção da audiência, não devendo ter um ar de formalidade;
- Diferenciada: elaborar programas interpretativos diversificados para atender a diferentes públicos-alvo;
- Estimulante: fazer o visitante refletir sobre o que lhes for apresentado gerando informação, conhecimento e sensibilização.
Trilhas do Forte Defensor Perpétuo (proposta)
O Sistema de Trilhas do Forte do Morro é constituído por:
- 2 (duas) trilhas lineares bidirecionais,
- 2 (duas) trilhas circulares, que formam um ‘oito’,
- 3 (três) mirantes para observação da Enseada de Paraty e do Saco do Jabaquara.
Trecho | Traçado | Referência | Distância | |
1 | A-B | Linear bidirecional | Sambaqui 1 | 112 m |
2 | C-D | Linear bidirecional | Acesso às trilhas Anéis 1 e 2 | 102 m |
3 | D-E | Anel 1, circular | Trecho Sul | 107 m |
4 | E-F | Anéis 1 e 2, interligação | Trecho Oeste | 62 m |
5 | F-G | Anel 2, circular | Trecho Norte | 56 m |
6 | G-H | Anel 2, circular | Trecho Oeste | 114 m |
7 | E-H | Anel 2, circular | Trecho Sul | 125 m |
8 | G-I-K | Linear bidirecional | Sambaqui 2 | 185 m |
9 | I-J | Linear bidirecional | Mirante da Pedra | 27 m |
10 | H-K | trecho a ser fechado e reflorestado, em virtude da excessiva declividade | 177 m | |
PIT = Posto de Informação Turística (história e trilhas) |
Uso Público / Públicos-Alvo
Os públicos-alvo considerados são:
- Crianças e jovens estudantes de Paraty e região, em visitas relacionadas com educação ambiental;
- Observadores da natureza, em especial observadores de aves;
- Ecoturistas e Turistas em visita a Paraty.
Tamanho dos Grupos
Sugere-se para a qualidade da experiência e para manter mínimos os eventuais impactos negativos, o seguinte tamanho de grupos de visitantes:
Públicos-alvo |
Tamanho do Grupo (sugerido) | |
Ideal | Máximo | |
Crianças / Jovens – Educação Ambiental | 15 pessoas | 20 pessoas |
Ecoturistas e Turistas | 10 pessoas | 16 pessoas |
Observadores de Aves / Natureza | 6 pessoas | 9 pessoas |
Capacidade de Carga ou de Suporte Turística / Considerações
A Capacidade de Carga ou de Suporte Turística deve ser entendida como o nível de uso que uma determinada área pode suportar num determinado tempo:
- Sem que ocorram danos excessivos ou irreversíveis aos recursos culturais, ambientais e cênicos locais ou regionais;
- Sem que haja prejuízo da qualidade da experiência objeto da visitação, ou seja, na experiência do visitante.
Roteiro Metodológico para Manejo de Impactos da Visitação
Para o processo de estimar o quantitativo de visitantes que uma área ou trilha específica de um espaço público, em uma área protegida ou não, tem capacidade de receber por dia ou outra unidade de tempo, para realização de determinada atividade, em função das condições de manejo da visitação existentes, deverá ser utilizado o Roteiro Metodológico para Manejo de Impactos da Visitação, com Enfoque na Experiência do Visitante e na Proteção dos Recursos Naturais e Culturais. (Instituto Chico Mendes de Biodiversidade (ICMBio), em 2011).
A Capacidade de Carga ou de Suporte Turística das trilhas e mirantes deverá ser elaborada por consultor especialista em Uso Público.
Atividades do Consultor/a da Interpretação
O consultor(a) deverá desenvolver as seguintes atividades:
- Visita Técnica: para conhecer o Forte e o sistema de trilhas, acompanhado(a) do consultor Roberto Mourão e de indicados pelo IBRAM, para possibilitar elaborar Plano de Trabalho, com atividades e prazos;
- Trabalhos de Campo: percorrer o sistema de trilhas para definir os destaques para interpretação, de forma a elaborar roteiros diferenciados para crianças (7 a 13 anos), jovens (de 14 a 18 anos) e adultos (ecoturistas);
- Elaboração de Roteiros de Visitações: direcionados aos públicos-alvo definidos, orientando os conteúdos para fabricação de placas informativas, interpretativas, indicativas de direção, indicativas de local (“você está aqui”);
- Definição da Demarcação e Sinalização das Trilhas;
- Definição do Sistema de Comunicação: placas de advertência, sinalização e informações.
Produtos
- Plano de Trabalho, com cronograma de atividades, durações e prazos;
- Relatório de Visita Técnica ao Forte Defensor Perpétuo;
- Roteiros de Visitação, para estudantes (crianças, jovens) e adultos;
- Sinalização das Trilhas;
- Sistema de Comunicação.
Projeto Trilhas e Mirantes do Forte do Morro / Links
- Projeto Trilhas e Mirantes do Forte do Morro
- Projeto Forte do Morro - Cartografia
- Projeto Forte do Morro - Imagens Panorâmicas Google
- Projeto Forte do Morro - Projeto Mirantes
- Forte do Morro - Projeto das Trilhas / Termos de Referência
- Forte do Morro - Recursos Interpretativos de Trilhas
- Forte do Morro - Exemplos de Interpretação de Trilhas
- Forte do Morro - Interpretação das Trilhas
- Forte do Morro - Inventário Ambiental, Introdução
- Forte do Morro - Inventário Fauna e Flora
- Projeto Forte do Morro - Jardim dos Beija-flores (Colibris)
Forte do Morro - Interpretação das Trilhas
- Detalhes
- Categoria Pai: SEÇÃO GERAL
Projeto Trilhas e Mirante do Morro do Forte
Passageiros do navio Polar Star lêem placas informativas da Praia do Leão, Fernando de Noronha © Roberto M.F. Mourão, EcoBrasil, 2007
Aspectos da Interpretação das Trilhas
As trilhas deverão ser interpretadas sob 2 aspectos principais:
1. Aspectos Ambientais
- a serem interpretadas pelo consultor/a ambiental objeto de Termo de Referência e para a interpretação dos Aspectos Ambientais, o consultor(a) deverá se basear em:
- Mapeamento Aerofotogramétrico Digital (ortofotografia), realizado pela empresa Embraero, data do voo 1995, edição 2013;
- Levantamento Topográfico Georeferenciado, realizado pelo técnico agrimensor Tethis de Andrade, em setembro de 2014;
- Inventário de Flora e Fauna, realizado pela empresa Plantae Consultoria Ambiental, em outubro de 2014;
- Manual INEA de Sinalização
- Apresentação “Trilhas e Mirantes do Forte Defensor Perpétuo”, de Roberto M.F. Mourão, no Festival de Aves de Paraty, em setembro de 2014;
- Informações coletadas in loco com a equipe gestora do Forte Defensor Perpétuo;
- Outras informações de fontes a serem pesquisadas, identificadas e analisadas pelo consultor/a.
2. Aspectos Arqueológicos
- a serem interpretadas por especialista(s) indicado(s) pelo Instituto Brasileiro de Museus (IBRAM).
Sambaquis
Para melhor entendimento do contexto geral do uso das trilhas, incluímos a seguir informações sucintas sobre os Sambaquis, atrativos principais dos aspectos arqueológicos.
Sambaqui (também denominados, entre outros nomes: cernambi, sarnambi, cernambi, casqueiro, concheira(o), ostreira, berbigueira(o), caieira, caleira, cascal) são depósitos construídos pelo homem constituídos por materiais orgânicos e calcários que, empilhados ao longo do tempo, vêm sofrendo a ação das intempéries.
Os Sambaquis sofreram uma fossilização química, já que a chuva deforma as estruturas dos moluscos e dos ossos enterrados, difundindo o cálcio em toda a estrutura e petrificando os detritos e ossadas porventura ali existentes.
Alguns grupos indígenas os utilizavam como santuário, enterrando neles seus mortos. Outros os escolhiam como locais especiais para construir suas malocas.
Os Sambaquis são importantes fontes de estudos. Pesquisando seu conteúdo, pode-se saber sobre a vida dos primeiros povoados do atual território brasileiro, como sua alimentação, seus conhecimentos técnicos, a fauna e a flora da época etc.
Os grupos que construíam os Sambaquis alimentavam-se de moluscos, frutos silvestres e caça de pequenos animais. Análises químicas revelam que sua dieta era farta também em peixes, que, embora representassem uma cultura tipicamente de pescadores-coletores, também levavam uma vida de hábitos sedentários.
Cada comunidade construía os seus sambaquis para atender finalidades específicas, como:
- demarcação de território,
- mirante,
- ritual funerário,
- etc.
No Brasil, os sambaquis são distribuídos por toda a costa, tendo chamado a atenção do europeu logo no início da colonização europeia do país, no século 16.
A diferença de hábitos culturais e alimentares levou à conclusão de que eram obra de uma sociedade distinta daquela dos Tupi-guarani, que então povoavam toda a região costeira do país. Estudos recentes sugerem que os sambaquis tenham sido produzidos por povos que viveram na costa brasileira entre 8 mil e 2 mil anos antes do presente.
Os sambaquis predominam em regiões costeiras de recorte acentuado, como baías, enseadas, restingas, ilhas próximas à costa ou estuários. Como eram fonte fácil e abundante de calcário para a construção, muitas destas áreas serviram de base para as povoações iniciadas pelos europeus, colaborando com a destruição de muitos desses sítios arqueológicos.
Projeto Trilhas e Mirantes do Forte do Morro / Links
- Projeto Trilhas e Mirantes do Forte do Morro
- Projeto Forte do Morro - Cartografia
- Projeto Forte do Morro - Imagens Panorâmicas Google
- Projeto Forte do Morro - Projeto Mirantes
- Forte do Morro - Projeto das Trilhas / Termos de Referência
- Forte do Morro - Recursos Interpretativos de Trilhas
- Forte do Morro - Exemplos de Interpretação de Trilhas
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