CATEGORIA ECOBRASIL

 

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Objetivos

O Instituto EcoBrasil é uma organização da sociedade civil, sem fins lucrativos, que tem por objetivos:

  • fazer do turismo um instrumento eficaz de desenvolvimento econômico e conservação dos recursos naturais e culturais do Brasil;

  • promover a capacitação e treinamento de profissionais e empresários para atender o mercado; e

  • elaborar e implementar estudos, pesquisas e projetos.

 

Associação Brasileira de Ecoturismo

Originalmente fundado como Associação Brasileira de Ecoturismo, em 23 de setembro de 1993, em Manaus, por ocasião do evento World Congress On Adventure Travel & Ecotourism.

È a primeira organização não-governamental de ecoturismo do Brasil.

 

Corpo Técnico

O Instituto EcoBrasil conta com seu Corpo Técnico para a prestação de serviços especializados, em sintonia com os seus objetivos, atendendo os princípios do ecoturismo e do turismo sustent·vel, quanto a:

  • publicar e/ou auxiliar na publicação de material informativo sobre atividades turísticas,

  • promover a participação das comunidades locais nos projetos ou empreendimentos,

  • avaliar e divulgar os impactos sociais, financeiros e ambientais resultantes da exploração do turismo,

  • promover a formação e capacitação profissional.

 

Contatos: Roberto M.F. Mourão roberto@ecobrasil.org.br 


Ariane Janér (1957 - 2022)

 

ariane pororoca 2015O histórico de atuação de Ariane Janér confunde-se com a história do Ecoturismo e do Turismo Sustentável no Brasil, com quem tive o privilégio e a satisfação de compartir a idealização, desenvolvimento e implementação de diversos projetos privados e públicos, como consultor associado e por meio do Instituto Ecobrasil, originalmente Associação Brasileira de Ecoturismo, fundada em 1993, em Manaus.

A história do Ecoturismo teve início no Brasil em meados de agosto de 1987, quando João Doria, então presidente da Embratur (1986-8), criou grupos de trabalho para analisar o ‘Turismo Ecológico”, novidade iniciada nos Estados Unidos da América.

Com a proximidade do evento Eco-92, também conhecido como Rio-92 (Unced-92 - The United Nations Conference on Environment and Development, 3-14 junho de 1992), o Projeto Mico-Leão-Dourado decidiu oferecer a participantes do encontro passeios para observação do projeto de reintrodução de animais criados em 143 zoológicos conveniados, em 29 países (Seattle, Washington, Frankfurt etc.), no entorno da Reserva Biológica de Poço das Antas, no Estado do Rio de Janeiro.

BROMELIA Consult logo web copyPara a tarefa de desenvolver e monitorar o “tour mico-leão-dourado” foram convidadas duas operadoras: Bromélia Expeditions (Ariane Janér) e Compass Brazil/Brazil EcoTravel (de Roberto Mourão e outros). Foi quando conheci Ariane, iniciando uma parceria de mais de 30 anos, uma profissional preparadíssima, com mente afiada como uma cimitarra, sempre com os pés no chão e com rigorosos critérios éticos e sustentáveis.

Ariane participou em diversos programas, projetos e ações, em ambientes públicos e privados, de implementação e desenvolvimento no Ecoturismo, do Turismo Sustentável, juntamente com outros destacados profissionais (“dinossauros do Jurássico e Cretáceo") do Ecoturismo, do Turismo Sustentável e de Natureza brasileiros, que assentaram as bases conceituais e operacionais da atividade no Brasil.


Projetos em Destaque
(resumidamente):

O trabalho de Ariane permanece em diversas outras atividades de assessoria, consultoria e aconselhamento em projetos nacionais e internacionais, delineando uma carreira de sucesso.

CV Ariane Janér (2010) 

ariane vasos bromelias 2

- R.I.P. -

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Captação de Recursos

Fonte: Manual Turismo de Aventura - Busca e Salvamento
Autor: Roberto M.F. Mourão, EcoBrasil

 

"Captação de Recursos é o processo de solicitação de apoio financeiro (geralmente como doações) por uma causa não comercial." (Process of soliciting financial support - usually as grants, for a non-commercial cause.) Business Dictionary
          


Doadores Potenciais
(Principais doadores, lista parcial)
 

ABC Agência Brasileira de Cooperação - MRE
Cooperação técnica internacional do Ministério das Relações Exteriores -MRE (Itamaraty). O financiamento se dá por meio da prestação de serviços, traduzida pela presença de profissionais, treinamento no exterior de RH e eventual doação de equipamentos. Como contrapartida, exige-se infra-estrutura e pessoal.

Aid to Artisans
Apoio a arte e programas culturais.

Instituto ALCOA
Arte, programas culturais, educação, desenvolvimento da comunidade, administração pública e governamental.
Criado em 1990, o Instituto Alcoa tem como principal objetivo melhorar a condição de vida das comunidades onde a companhia e suas subsidiárias atuam. Por meio de programas sociais e a partir de doações das empresas do grupo, além de recursos adicionais provenientes da Alcoa Foundation, o Instituto financia projetos que atendam às reais necessidades e carências das comunidades.

ASHOKA Brasil
Indivíduos - empreendedores sociais.
Em sânscrito – língua indo-européia de registro escrito mais antigo – Ashoka significa “ausência de sofrimento”. A Ashoka é uma organização mundial, sem fins lucrativos, pioneira no campo da inovação social e trabalho e apoio aos empreendedores sociais – pessoas com idéias criativas e inovadoras capazes de provocar transformações com amplo impacto social. Criada em 1980, a Ashoka teve seu primeiro foco de atuação na Índia. Presente em mais de 60 países e no Brasil desde 1986, a Ashoka é pioneira na criação do conceito e na caracterização do empreendedorismo social como campo de trabalho.

BNDES Banco de Desenvolvimento Econômico Social
Expansão e melhoria da qualidade da infra-estrutura urbana e dos serviços sociais básicos; manutenção e criação de oportunidades de trabalho e geração de renda; modernização da gestão pública e fomento do investimento social das empresas.

BASF Doações
Cidadania, desenvolvimento social,cultura e meio ambiente.
A Basf recebe, para análise, solicitações de doação de produtos ou bens duráveis, desde que enviadas por instituições sociais sem fins lucrativos, registradas e sem vínculo religioso ou político.

BASF Fundação Espaço Eco
A Basf deu início o projeto que levou à instituição da Fundação Espaço Eco, idéia de um colaborador que participou do programa de sugestões da empresa, era ter um espaço que seria dedicado a atividades de educação ambiental aos colaboradores e à comunidade.

CÁRITAS Brasileira
Promoção humana e solidária, crianças e adolescentes, situações emergenciais.
A Cáritas Brasileira faz parte da Rede Caritas Internationalis, rede da Igreja Católica de atuação social composta por 162 organizações presentes em 200 países e territórios. Atua na defesa dos direitos humanos e do desenvolvimento sustentável solidário na perspectiva de políticas públicas, com uma mística ecumênica. Seus agentes trabalham junto aos excluídos e excluídas, muitas vezes em parceria com outras instituições e movimentos sociais. Atualmente, a Cáritas Brasileira tem quatro diretrizes institucionais: defesa e promoção de direitos; incidência e controle social de políticas públicas; construção de um projeto de desenvolvimento solidário e sustentável; fortalecimento da Rede Cáritas.

CNRS Centre National de la Recherche Scientifique
(Centro Nacional da Pesquisa Científica)
Centro de intercâmbio de pesquisadores e programas relacionados a pesquisa científica.

Comissão / Programa FULBRIGHT
O Programa Fulbright oferece bolsas de estudos para estudantes de pós-graduação e professores em todas as áreas do conhecimento.
Até hoje, 3000 brasileiros puderam estudar e viver nos Estados Unidos e 2500 norte-americanos vieram fazer o mesmo no Brasil. O programa de intercâmbio educacional e cultural do governo dos Estados Unidos da América, amplamente conhecido como Programa Fulbright, foi estabelecido em 1946, destina-se a ampliar o mútuo entendimento entre o povo dos Estados Unidos da América e de outros países. O Programa já concedeu mais de 255 mil bolsas de estudo, pesquisa e docência a cidadãos americanos e de outros 150 países participantes.

DUPONT Responsabilidade Social
Arte/cultura, hospitais, organizações de saúde, mulher, minorias e política pública.
A DuPont está comprometida em melhorar as condições de vida das pessoas através de programas sustentáveis junto a comunidade em que opera, aumentando o acesso às oportunidades, revitalizando comunidades, ajudando-as a alcançar auto-suficiência, e liderando esforços na melhoria e proteção do meio ambiente.

Embaixada da Alemanha
Divisão de Cooperação e Técnicas Financeiras.
Apoio financeiro a projetos de pequeno porte, nas áreas social, de saúde, educação e agropecuária que beneficiam a população mais carente.

Embaixada da Austrália
Projetos de cunho eminentemente social, administrado por entidades não-governamentais e objetivando o desenvolvimento direto da comunidade

Embaixada do Canadá
Projetos de ongs voltados para as áreas de saúde, nutrição, educação e direitos humanos, com prioridades para as regiões Norte/Nordeste e periferias das grandes cidades brasileiras

Embaixada do Reino Unido
Projetos de ongs nas áreas de direitos humanos - crianças de ruas, saúde comunitária, planejamento familiar, desenvolvimento sustentável; questões indígenas.

 

logo atencao Atenção: lista parcial.

Veja lista no Manual Criação e Manutenção de Grupos Voluntários de Busca e Salvamento

 

Captação de Recursos

 

 

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Captação de Recursos

Fonte: Manual Turismo de Aventura - Busca e Salvamento
Autor: Roberto M.F. Mourão, EcoBrasil

 

"Captação de Recursos é o processo de solicitação de apoio financeiro (geralmente como doações) por uma causa não comercial." (Process of soliciting financial support - usually as grants, for a non-commercial cause.) Business Dictionary
          

Captação de Recursos no Brasil

A Captação de Recursos no Brasil tem sido o grande desafio das organizações sociais e ambientalistas.

Primeiramente, porque essas instituições sustentam-se basicamente por meio de doações. Depois, as habilidades de captação de recursos junto ao governo, organizações multilaterais e setor privado são precárias.

Há pouca prática e conhecimento por parte das entidades no estabelecimento de relações e parcerias capazes de minimizar custos e esforços, bem como garantir resultado mais relevantes dos programas e projetos. Muitas das Ongs brasileiras sustenta-se com recursos externos.

A atividade de captação de recursos nunca esteve tão em evidência no Terceiro Setor como nos últimos anos. Cursos de formação nesta área se espalham pelo país e a busca por profissionais qualificados também tem aumentado. O motivo para tal postura adotada pelas entidades não poderia ser outro: o Terceiro Setor cresceu no país e, com isso, a concorrência entre as organizações por um apoio e recursos financeiros, também. São muitas as entidades em busca de verba para seus projetos e atividades.

captacao recursos cenarios

De acordo com uma pesquisa divulgada no final de 2004 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2002, existiam mais de 250 mil instituições privadas sem fins lucrativos no país. Nos últimos seis anos, o número de organizações sociais no Brasil subiu 157%: pulou de 107 mil para 276 mil. Além disso, as entidades que têm como foco o desenvolvimento e defesa dos direitos quadruplicaram no período: 11 mil para 45 mil. Entre as que defendem direitos, destacam-se centros e associações comunitários (23,1 mil, com crescimento de 335%). E tudo isso ocorreu recentemente. O estudo do IBGE aponta que as organizações do Terceiro Setor em geral são novas: 62% foram criadas após 1990.

Uma pesquisa realizada por Lygia Fontanella a 546 fundações internacionais pesquisadas, apenas 20% têm algum interesse em investir no Brasil. A economista lembra ainda que as agências internacionais, ligadas a ONU, como a Unicef, a FAO, a Unesco, preferem investir em pequenas organizações. As grandes entidades têm chances de se destacarem nessa concorrência se atuarem da área ambiental. Mas, internamente, as empresas estão investindo cada vez mais.

De acordo com a V Pesquisa Nacional Sobre Responsabilidade Social, divulgado em julho de 2004 pelo do Instituto ADVB de Responsabilidade Social, houve um aumento de 61% do investimento em projetos sociais realizados pelas organizações: cerca de R$ 400 mil a mais no ano de 2003 do que foi investido em 2002. Das empresas que responderam ao questionário, 89% desenvolvem ações sociais voltadas à comunidade e 64% incentivam a participação de funcionários-voluntários nestas atividades. E isso se reflete até mesmo nas microempresas. Segundo dados apresentados em fevereiro pelo IPEA, a contribuição das empresas - com um a 10 empregados - aumentou 15% no Sudeste e 29% no Nordeste. Elas representam cerca de metade do total de empresas. No Nordeste, a participação das empresas com mais de 500 empregados cresceu 49% entre 1999 e 2003, de 63% para 94%, próximo da participação das grandes empresas do Sudeste, 96%.

O fortalecimento e crescimento do Terceiro Setor levaram a profissionalização da gestão das organizações sem fins lucrativos. Este processo de profissionalização, ainda em curso, coloca em evidência duas áreas em específico: elaboração de projetos e captação de recursos.

O Terceiro Setor como um todo está se profissionalizando. Isto se deve em parte a sua expansão e fortalecimento e, em parte, a pressão dos doadores. Uma empresa quando começa a doar exige projetos bem elaborados, planos de avaliação, entre outros. O doador está mais profissionalizado e ele começa a exigir também das organizações esse profissionalismo.

As profissões de elaborador de projetos e captador de recursos são quase que exclusividade do Terceiro Setor. São carreiras que nasceram no Terceiro Setor, são específicas do Terceiro Setor e que exigem conhecimento específico.

As organizações despertaram, de repente, para essas carreiras, pois antes de pensar em ter uma outra vaga de especialista, por exemplo, elas pensam em alguém que capte recursos. Não necessariamente contratam um funcionário especial para captar recurso, mas pelo menos irão pensar uma pessoa que possa alocar metade do seu tempo para fazer este serviço.

Além da identificação da importância deste profissional para a sobrevivência da entidade, temos de levar em conta que, em 1995, havia cerca de 250 mil organizações da sociedade civil registradas. Hoje, com o aparecimento de outras tantas organizações da sociedade civil, esse número pula para quantos mil? E o volume de dinheiro doado por empresas e indivíduos não cresceu tanto assim.

Há uma atenção maior à captação de recursos, à busca de mais captadores de recursos, mas não se sabe ao certo se foi à concorrência e a falta de dinheiro que fortaleceu a área, ou se esta ganhou visibilidade por ser fundamental do ponto de vista estratégico.

É preciso destacar que, como a forma de captação de recursos faz parte da estratégia de atuação das organizações, o que funciona para algumas não funciona necessariamente para outras. O Greenpeace, por exemplo, não aceita doações de empresas privadas ou de governos. Sua base de captação de recursos é doações de pessoas físicas identificadas com sua causa e com seu modo de ação. Já, outras organizações, como o Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade Social, têm como base de sua captação de recursos a doação e patrocínio de atividades por parte de empresas privadas.

Definir os potenciais financiadores é tarefa que não pode faltar num plano de captação. É preciso encontrar os doadores adequados para cada área. Por isso, é preciso conhecer muito bem a missão, os objetivos e metas da entidade.

Dentro de uma mesma área, por exemplo, como "criança", é preciso focar: é bebê, primeira infância ou creche?

Ou, na área ambiental, “vida silvestre”, o que se focará - espécies da fauna (mico-leão-dourado ou tartarugas) ou da flora (desmatamento, degradação ambiental ou recomposição de matas ciliares)?

A estratégia pode ser diferente também levando em conta o porte da entidade.

 

Captação de Recursos